Planefibra encampa movimento que visa reposicionar as telhas de PRFV
São Bento do Sul (SC) – As telhas de poliéster reforçado com fibras de vidro (PRFV ou compósitos) são muito populares no Brasil, principalmente devido à translucidez do produto, característica que permite o aproveitamento da luz natural. No entanto, essa popularidade não impediu que as “telhas de fibra” sofressem nos últimos anos alguns prejuízos à sua imagem.
“É aquela história: uma experiência negativa é reproduzida centenas de vezes, enquanto a positiva quase sempre cai no esquecimento”, comenta Cyrus Muchalski, diretor comercial da Planefibra, empresa catarinense que fabrica telhas e domos de PRFV há quase vinte anos.
Muchalski considera uma generalização injusta associar as telhas de PRFV à baixa qualidade.
“Há 70 mil aplicações desse material catalogadas em todo o mundo, muitas delas envolvendo altíssima performance, como aeronaves, carros de F1, satélites, pontes e submarinos. Portanto, não faz sentido qualificá-lo como um insumo de baixo desempenho”, comenta.
Para ajudar a reposicionar as telhas de PRFV, a Planefibra faz a lição de casa e produz desde sempre apenas de acordo com a ABNT NBR 16753. “Inclusive, participamos ativamente do comitê responsável pela revisão dessa norma”, ele lembra. Com vida útil mínima de dez anos, as telhas da Planefibra têm cinco anos de garantia de fábrica.
Em paralelo, a empresa tem feito uma série de movimentos para tornar ainda mais sofisticado o produto. Por exemplo, incluir um filme de poliéster com proteção ultravioleta (UV) nas duas faces da telha, como acabamento padrão e sem custo adicional – aumenta ainda mais a resistência mecânica. “Somos o único fabricante brasileiro a adotar essa prática”, salienta Muchalski.
Já o mais recente ficou por conta do desenvolvimento de uma tecnologia baseada na inclusão de milhares de prismas no PRFV que dará origem às telhas. “Os produtos prismáticos conseguem aumentar em 30% o aproveitamento da luz natural”. Tudo isso a um preço cerca de 40% inferior ao das telhas de policarbonato, também um tipo de plástico e principal concorrente do PRFV em coberturas translúcidas.
Outra atividade da Planefibra em prol da imagem das telhas é a participação ativa no Comitê de Construção Civil da Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO), entidade que representa toda a cadeia produtiva de plástico reforçado com fibras de vidro. “Entre outras ações, estamos colaborando com a produção de um guia de aplicações de PRFV na indústria da construção civil.
Essa publicação ajudará não só a mostrar a versatilidade do material, mas também a desmistificar alguns preconceitos”, resume Muchalski. De acordo com a ALMACO, o guia será lançado em agosto deste ano.
Autor: SLEA Comunicação
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